sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O HOMEM DA NOITE


Eu não estou maluco, ou melhor, eu não estou mais maluco do que já sou. Como de costume fui assistir o jogo de ontem no Parada 550, também conhecido como bar dos palmeirenses, gosto de ir neste bar. Lá eu aplico todo meu saudosismo e falo muitas besteiras, dou inúmeras risadas. Logo quando eu cheguei não encontrei o André Gafanha, (foto), figura conhecida também no bar. Não demorou muito e ele apareceu dizendo que era a noite do Tadeu, que o mesmo ia desencantar. E não é que desencantou? O Vitória apesar da vantagem veio para jogar, sabia que se ficasse recuado iria tomar sufoco. O veterano Ramon e o habilidoso Thiago Humberto procuravam se movimentar bastante para dar opção no meio-campo. O jogo era feio, truncado e não apresentava chances claras de gol. Enquanto isso o Palmeiras demonstrava muito empenho em campo e a torcida fazia seu show. Felipão resolveu arriscar abandonou o esquema 3-5-2 do início para se ajustar no 4-4-2 sem fazer substituições apenas ajustando o zagueiro Fabrício para a lateral esquerda e Rivaldo de volta ao meio-campo. A mudança deu certo. Foram três chances em cinco minutos. Gafanha continuava anunciando que seria a noite do Tadeu. Passa dos 45 minutos e o Gafanha caminha até o banheiro, a jogada acontece, Tadeu recebe um passe precioso de Marcos Assunção, ganha na velocidade e finaliza. A bola resvala no goleiro adversário e entra de mansinho nas redes. Gol. O bar explode de alegria e Gafanha volta correndo para comemorar. O placar ainda era magro, 1 x 0 não nos bastava e nosso adivinho ainda insistia que seria a noite do Tadeu. No segundo tempo, o Vitória avançou seu time para evitar a pressão. Era inútil, o Palmeiras seguia embalado pela torcida e aos 12 minutos foi presenteado com uma falha de Viáfara, o goleiro foi brincar fora da área e deu passe nos pés de Fabrício, dali a jogada se estendeu e Tadeu, novamente ele, na pequena área fez: 2 a 0. O Verdão havia conseguido a diferença para levar a decisão aos pênaltis. E quem tem Marcos sai sempre na frente em uma decisão destas. Mas a nossa mãe Dinah avisa, aos 40 iria voltar ao banheiro e o Palmeiras faria o terceiro gol. Aos 44 minutos, Marcos Assunção ajeita a bola para cobrar a falta, o bar praticamente expulsa o Gafanha mandando-o para o banheiro, a falta é cobrada da meia esquerda e acerta o ângulo de Viáfara, 3 x 0 Palmeiras levando a torcida ao delírio no Pacaembu e no bar dos palmeirenses. Gafanha era o herói daquela noite.

500 VEZES MARCOS

Qualquer coisa que eu escrever sobre este goleiro seria pura redundância. Ontem ele fez 500 jogos vestindo a camisa do Palmeiras. Como uma homenagem por uma marca tão importante, o goleiro Marcos recebeu uma camisa especial com o número 500 para usar no triunfo desta quinta-feira. Porém, o uniforme comemorativo acabou vetado. A Conmebol não autorizou a mudança na camisa de Marcos. Na Copa Sul-americana, as equipes são obrigadas a inscrever atletas com números de 1 a 25. Agora, fica a expectativa sobre a utilização do uniforme número 500 na partida do final de semana contra o Guarani. Já os torcedores compareceram ao Pacaembu receberam um cartão comemorativo dos 500 jogos de Marcos.

Hoje vou ficando por aqui, a foto acima aconteceu no ano passado no 3° encontro dos amigos do Verdão, na sequência da esquerda para a direita: Marcelo, Ademir da Guia, Gafanha, Eu e Fabrício.

Um comentário:

Unknown disse...

AI matheus soh da tadeu nos jornais da europa veio hahahahha
eh issu ai galo parabens pelo teu blog secesso veio...
i no proximo jogo vo fica trancado no banheiro hauhaua
abraço