Em 1929, no dia 27 de fevereiro, nascia Dejalma dos Santos o famoso Djalma Santos. Muitos podem já ter ouvido este nome e não tem a noção da grandeza deste atleta. Porém, nada é suficiente para contar a bela trajetória de Djalma Santos no futebol. Todas as linhas são poucas, as palavras pequenas. Mas isso não me impede de tentar. O sonho de todo jogador de futebol é disputar uma Copa do Mundo. Mas somente alguns profissionais conseguem concretizar este desejo. Jogar uma final de Mundial, então, é um privilégio para poucos. Ser campeão, nem se fala. E ser convocado para uma Copa, participar da decisão, conquistar o título e ser eleito o melhor do torneio na posição? Garoto pobre, tinha como grande sonho ser piloto de avião. O pai fazia força para que ele fosse militar. O futebol não era nem de longe uma opção de carreira profissional. Um dia, machucou a mão direita no trabalho e deu por encerrado o sonho. Jogando um futebol de destaque pela várzea paulistana logo estava na Portuguesa e de lá para o mundo. Foi um dos melhores laterais-direitos de toda história e disputou mais de cem partidas pela Seleção Brasileira de Futebol, incluídas as copas de 1954, 1958, 1962 e 1966. Djalma Santos é um daqueles “monstros do futebol”, jogador exemplar jamais foi expulso de campo. No Palmeiras, com 498 jogos, é o sétimo jogador que mais vestiu a camisa do Verdão, conquistou o Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966; Torneio Rio-São Paulo em 1965. E os Campeonatos Brasileiros da época: Taça Brasil em 1960 e 1967 e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1967. Em 1963, foi o único brasileiro a integrar a seleção da FIFA que enfrentou a Inglaterra em um amistoso no estádio de Wembley. Lembrem-se que em 1963 tínhamos “outros monstros” como: Didi, Nilton Santos, Pepe, Vavá e tantos outros e só ele foi chamado. Na época, nenhum lateral ultrapassava a risca do meio-campo. Djalma sim. Tinha força física e fôlego para ir à frente e voltar a tempo de não deixar a defesa desguarnecida. Além disso, sua cobrança de lateral se tornou um marco. Usava a mão direita machucada para dar a sustenção necessária e fazia um arremesso de vários metros para dentro da grande área, quase que como um escanteio com as mãos. Eu assisti a jogos dele no Canal 100 e realmente jamais vi algo parecido. Estes jogos serão repassados na ESPN e eu irei dar um alerta por aqui quando chegar tal dia. No Palmeiras, ele jogou dez anos entre 1958 e 1968. Hoje o “seu” Djalma completa 81 anos, deixo os meus parabéns e esta singela homenagem, quem sabe um dia eu tenha a grata satisfação de conhece-lo pessoalmente.
Por hoje é só isso, confesso que só escreveria amanha porem o aniversário de Djalma Santos não poderia deixar passar em branco. A imagem que eu tinha selecionado anteriormente era com a camisa do Palmeiras, mas esta imagem remete a alegria que ele nos dava jogando bola e a grandeza que era vestir a camisa da seleção naquela época.
Por hoje é só isso, confesso que só escreveria amanha porem o aniversário de Djalma Santos não poderia deixar passar em branco. A imagem que eu tinha selecionado anteriormente era com a camisa do Palmeiras, mas esta imagem remete a alegria que ele nos dava jogando bola e a grandeza que era vestir a camisa da seleção naquela época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário