sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ARCE

É muito difícil escrever sobre um jogador que você não conseguiu ver atuando, eu até vi algumas gravações antigas, década de 60 e 70, do Leivinha, César Maluco, Ademir da Guia, Dudu, Djalma Santos, Luis Pereira... Mas seria até mais simples escrever sobre estes do que escrever sobre Edu Marangon ou o Gaúcho que fizeram nome na década de 80. Hoje pensei e repensei em quem escrever me veio a cabeça o Arce. Chiqui Arce como é conhecido no Paraguai. Com certeza é um dos maiores jogadores da história paraguaia. Você pode até pensar que não é grandes coisas, mas o Paraguai já teve ótimos jogadores e eu estou falando de toda e história e não de uma década. Muitos que estão me lendo nesse momento lembram do Arce jogando, afinal ele jogou em 99, no titulo da Libertadores. Isso aumenta mais ainda a responsabilidade de escrever sobre ele. Arce chegou ao Palmeiras naquela safra do sul. Primeiro veio o Felipão e logo em seguida trouxe Arce, Paulo Nunes e Rivarola. Não era um jogador faltoso e batia na bola como ninguém. Ver alguém batendo na bola daquele jeito somente em “tapes”, Arce era perfeito em seus cruzamentos, passe suave até a cabeça do atacante. Falta na entrada da grande área, Arce, gol. Ele batia tão bem na bola que eu hoje em dia presto tanta atenção em quem deu o passe, como em quem fez o gol. Certa vez o Belleti na época lateral dos bambis disse que o Arce não poderia ser o melhor lateral direito no país, porque ele não ia a linha de fundo para cruzar. Arce respondeu simplesmente que não precisa ir até lá para cruzar. Já sofri muito vendo pseudo laterais direitos jogando, Baiano, Neném, Wendel e etc... Não tenho como traduzir em palavras o que foi o Arce, peço que vocês entrem no youtube e procurem vídeos dele. Pelo Palmeiras Francisco Javier Arce Rolón conquistou: Copa Mercosul: 1998 ; Copa do Brasil: 1998; Copa Libertadores da América: 1999; Copa dos Campeões: 2000; Torneio Rio-São Paulo: 2000.

EMPATE DE ONTEM

Sim, empatamos. Eu não assisti o jogo então não posso escrever muito. Trabalhei durante a partida, é o 1° jogo do Palmeiras no Brasileirão de 2009 que eu não assisti ou ouvi. Quando eu soube que estava 2 x 0 para o Avaí fiquei que nem louco acompanhando na internet pelo celular. Empatamos em casa, poderíamos ter aberto 7 pontos, mantivemos os 5. O que mais me assusta é o jogo contra o Náutico, os desfalques serão enormes, Obina, Love, Diego Souza, Pierre, Mauricio Ramos, Edmilson, Armeiro não irão jogar. São 7 jogadores que seriam titulares. Ainda bem que temos a vantagem de 5 pontos. Se eu estou pessimista? Sim, estou. Nenhum time neste Brasileirão irá ganhar os 10 últimos jogos, todos os times da ponta irão perder uma ou duas partidas. É esperar o próximo jogo. E desta vez que o Muricy escale o time certo.

RODIZIO DE CARTÕES

Após o futebol brasileiro banalizar o uso do cartão, o volante Edmilson pediu para que fosse implantado o mesmo critério da Europa na suspensão. Ele considera muito rigorosa a regra de suspensão a cada três cartões amarelos: “Em várias competições na Europa, a primeira suspensão é só com cinco amarelos. Na vez seguinte, você recebe a suspensão se tomar quatro e assim vai diminuindo. Ano que vem, o Brasileirão poderia ser assim porque aqui qualquer coisa é amarelo”, reclamou o pentacampeão.

AINDA CHORANDO

Parece que o pofexô que vai de terno para a praia continua a chorar e lembrar do Palmeiras em vez de tomar conta do time dele. O técnico do Santos resolveu comentar sobre a recente proposta que recebeu do Internacional e aproveitou para alfinetar o presidente do Verdão, Luiz Gonzaga Belluzzo. “O Belluzzo chegou falando em modernidade, mas tomou uma atitude retrógrada, como ocorria com os dirigentes de antigamente. Um cara que se diz democrático ficou chateado pela declaração que eu dei. Aí demitiu um funcionário no meio do contrato. Não falei mais com o Belluzo. E nem tenho o que falar. Só digo que ele teve atitude de dirigente do passado” chorou o engravatado. Ta bom Luxa o Belluzzo te manda uma Cidra no natal e um Frango Assado.

Por hoje é só, não tinha muito que escrever. Jogar contra o Náutico lá no Aflitos em uma segunda-feira de feriado é para matar qualquer cristão, mas vamos para cima e de Deus quiser arrancar os 3 pontos.

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