“Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível!”. Joelmir Betting escreveu esta frase e eu não canso de repetir. Mas porque escreve-la no inicio do texto? Simples, para explicar as declarações do Marcos. O apelido de “São” não é em vão. Marcos é um ícone no gol, não só no Palmeiras, no mundo. Pentacampeão mundial fechando o gol na final. Marcos terá um busto nas alamedas do Jardim Suspenso ao lado de Junqueira, Waldemar Fiúme e Ademir da Guia. Posso escrever mais 10 linhas e não conseguirei relatar a grandeza do camisa 12 do Verdão. Se Joelmir Betting não consegue explicar a emoção de ser palmeirense a quem não é, imagine eu. Como posso explicar a emoção de alem de ser palmeirense ser o maior ídolo do Palmeiras e estar em campo sofrendo mais do que eu sofro na arquibancada? Simplesmente inexplicável. É justificável tudo o que ele falou, ele não quer fazer parte de um grupo perdedor e sem força de vontade. Eu não gostaria de fazer parte deste grupo em lugar alguém, imagine no Palmeiras. Ele é somente o capitão do Palmeiras, hoje talvez ele seja o Palmeiras em campo. Marcão precisava chacoalhar o elenco de alguma forma, ele o fez. Só achei exagerada a briga com o Neto, não havia necessidade de chamar o comentarista de “mau caráter”. Fora isso a nação palmeirense sabe o que o Marcos queria dizer quando sugeriu se aposentar. O santo das metas deixou seu recado basta o time mudar. Já de cabeça fria, Marcos analisa a sua decisão: “É uma decisão para ser tomada no final do ano. Algo em que tenho pensando devido às contusões que tive recentemente. Uma hora ou outra sabia que ia começar a doer”, declara o camisa 12, que tem problemas no joelho e nos ombros. “Por mais que eu faça fisioterapia, a cada ano fica mais difícil. Mas ainda tenho esse ano e espero ajudar o Palmeiras”, pode ter certeza que ajudará, “É difícil quando você chega perto dessas decisões. Uma coisa que sempre passa pela cabeça é imaginar que você não vai mais fazer aquilo que sempre fez. Estou preparando minha cabeça para quando acontecer”. É algo que eu ficarei triste de ver, mas sabíamos que um dia chegaria, que Deus permita que eu esteja presente na sua despedida. Para aqueles que me escreveram peço desculpas por não deixar a minha opinião antes.
RAPIDINHAS DO CLÁSSICO
O torcedor do Palmeiras que quiser apoiar o seu time no clássico de domingo contra o Santos, na Vila Belmiro, será obrigado a tirar a mão do bolso. Qualquer ingresso do setor visitante vai custar um preço salgado: R$ 60
Os jogadores estão utilizando o discurso padrão de que é possível enfrentar o badalado Santos. Aqui é Palmeiras não Naviraiense. “Eles merecem o favoritismo, estão fazendo grandes jogos, grandes apresentações, são ótimos jogadores, o Neymar, o Robinho e o Ganso. Precisamos ir para lá com humildade para tentar fazer bom jogo”, afirmou o camisa 5.
Durante a semana, Ewerthon tem demonstrado apetite nos treinos, na terça-feira marcou quatro gols em uma movimentação em campo reduzido. Deve estrear contra o Santos no lugar do Lenny.
Santos fez 10 x 0 neste ultimo jogo. Eu assisti e digo que a equipe da Baixada jogou como poucos, me recordo de ver algo parecido somente em 1996 com o Palmeiras. Méritos ao técnico Dorival Júnior que no intervalo voltou somente com 1 zagueiro e colocou mais um atacante quando estava 6 x0.
Tenho assistido alguns jogos da seleção brasileira, jogos clássicos, assisti a final da Copa de 70, (Brasil x Itália), jogaço. Tostão jogava muito e um destaque também para o Gerson, todas as bolas passavam nos pés dele. Neste mesmo embalo assisti um jogo de 74, (Brasil x Holanda), e digo que se fosse a arbitragem de hoje jamais perderíamos aquela partida. Fomos garfados, os holandeses bateram muito. Nesta quinta deve passar o documentário da vida do Maradona que eu havia comentado meses atrás, assistirei e depois deixarei a minha opinião. Por hoje é só.
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