terça-feira, 2 de março de 2010

TORCIDA ORGANIZADA


Volta e meia e este assunto retorna ao blog. Devem acabar? Devem ter mais poderes? O ser humano é violento por natureza. Infelizmente a história mostra este nosso lado sórdido. São guerras e guerras desde que o mundo é mundo. Então não existe solução? Existe. Eu acredito que um passo grande para a solução é a punição severa, como ocorreu na Inglaterra e realmente não solucionou por total, mas diminuiu em quase 90% as brigas. Para aqueles que acreditam que o jogo de uma torcida só seja a solução, uma briga entre duas facções da torcida do Paris Saint-Germain deixou um fã de 38 anos em estado grave. O confronto, que não teve a presença de torcedores rivais, ocorreu antes da vitória do Olympique sobre o PSG por 3 a 0 e isso foi neste último domingo. Tal fato só mostra que bandido tem em todo lugar e podem torcer pelo mesmo time também. É nítido que o problema é mundial e o futebol é apenas uma válvula de escape ou uma desculpa. O futebol no Brasil é tratado com amadorismo em sua grande maioria, assim como na segurança pública. Culpar a falta de segurança apontando as organizadas é cômodo. Grandes torcidas organizadas no Brasil têm em média 10 mil associados, se colocarmos que nos confrontos tem em média 50 pessoas de cada lado, as mesmas representam 0,5 % das organizadas “que defendem”. Se as torcidas organizadas fossem o problema, extinguir seria a solução e já ficou provado que não é. A solução a meu ver é a vontade de resolver o problema e não aparecer e empurra-lo com a barriga.

SABER PERDER

Todos antes de aprenderem a ganhar deveriam aprender a perder. Ninguém gosta de perder, ainda mais no Brasil. Eu não sei perder, ainda estou aprendendo. No futebol quando se entra em campo você está sujeito a três resultados. A vitória, o empate ou a derrota. Caso fique com a derrota os técnicos sempre tem a desculpa na ponta da língua. A arbitragem é sempre a mais indicada, nunca a qualidade técnica da equipe adversária ou o mau posicionamento de sua equipe. Saber perder é algo difícil de aprender, se aprende, mas não se pode pegar gosto.

CURTINHAS

Ewerthon treina com bola, mas estréia deve ser adiada. A documentação do atleta também não está em ordem ainda e lhe falta ritmo de bola.

Em contrapartida, o zagueiro Maurício Ramos vive a expectativa de uma oportunidade contra o Santo André. O camisa 15 está totalmente recuperado de uma lesão muscular e é uma opção para o lugar do suspenso Léo.

Figueroa ainda busca informações de familiares no Chile, o palmeirense nasceu em Concepción, cidade que sofreu os maiores abalos com o acidente, e ainda não conseguiu obter informações sobre todos os familiares. A nação palmeirense torce para que esteja tudo bem.

Terça-feira ensolarada e vou ficando por aqui. Dicas e sugestões?

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