César Augusto da Silva Lemos, mais conhecido como César Maluco, nasceu em Niterói no ano de 1945. Curiosamente, ele é de uma família de artilheiros. Seus irmãos são Caio Cambalhota e Luisinho "Tombo" Lemos. Segundo maior artilheiro da história do Verdão, com 180 gols, César era um centroavante rompedor. Ídolo da torcida alviverde na década de 1970, fez parte da segunda Academia. César era o inverso de toda a Academia, enquanto tínhamos a classe e elegância de Luis Pereira, Dudu, Ademir, Leivinha, a velocidade e habilidade de Nei e Edu. O nosso camisa 9 era o trombador, cabelos grandes, meio desengonçado, espalhafatoso, vibrante, o centroavante-centroavante. O que importava era o gol, não importava como fazer, importava fazer. Ganhou o apelido de "maluco" pelo estilo rebelde dentro e fora do campo. Certa vez, ofendeu o árbitro Renato de Oliveira Braga e pegou nove meses de suspensão. Talvez o jogo que tenha marcado mais o apelido de “maluco” foi um Palmeiras e Curintias. Ganhávamos de 1 a 0, até que a gambazada empatou. Após o gol de empate foi aquela confusão, devolve a bola, não devolve a bola, César Lemos foi catimbar e acabou expulso. Sem hesitar, o palmeirense pegou a bola e foi com ela para o vestiário. Naquela época não se tinham muitas bolas em campo e aquela era a única bola disponível. A partida teve que ficar vários minutos parada. Episódios como esses explicam por que o craque César Lemos “virou” César Maluco. Segundo ele, o apelido lhe foi dado pelo locutor Geraldo José de Almeida, que começou a chamá-lo assim quando no início dos anos 70 César passou a comemorar seus gols subindo nos alambrados e se misturando aos torcedores. Bastava se aproximar de um clássico para ele aparecer na imprensa fazendo provocações e prometendo gols. E na maioria das vezes ele cumpria a promessa “Eu era um jogador polêmico, às vezes brigão, e me apelidaram de Maluco. Era César Maluco pra lá, César Maluco pra cá. Não era maldade, mas acabou dando uma fama que eu não merecia. Depois que eu parei de jogar futebol e tentei ser técnico este apelido me prejudicou bastante, e até hoje me complica a vida” garante. “Tudo que eu faço dentro de campo, faço pelo Palmeiras. É a minha obrigação, mas faço tudo o que posso, tudo. Sei que faço parte do espetáculo. Quando mais eu fizer, mais gente vai ao estádio. Já fiz de tudo, só falta eu pegar a máquina de um fotógrafo e fotografar enquanto ele comemora um gol meu. Só uma coisa faço espontâneamente: comemorar o gol. Sinceramente, quando eu vejo a torcida subir depois de um gol meu, me dá vontade de ficar comemorando para sempre. É a maior alegria de minha vida. Vejo com orgulho, muita gente hoje imitar o que faço. Agora os jogadores correm para a torcida depois do gol, antigamente não”. César atuou de 1965 até 1974. É considerado um dos grandes jogadores de futebol da história do Palmeiras e talvez o melhor centroavante da equipe palestrina ao lado de Evair. Eu conheci o César pessoalmente e pelo pouco que conversamos, ele parece ser um cara muito gente boa e tem um amor enorme pelo Palmeiras. Espero encontrar “seu” César este ano novamente e quem sabe fazer três ou quatro perguntas para colocar no blog. Essa é uma parte da história do "Imperador do Parque", o nosso Maluco, maluco por gols, por alambrado, pelo Palmeiras e pela nossa torcida.
Preferi destinar o post de hoje a homenagem de um ídolo. Grande ídolo que faz parte do meu Palmeiras de todos os tempos. Falar da polêmica do Kleber e do jogo contra o Cruzeiro é chover no molhado. Qualquer site ou blog está escrevendo sobre a mesma coisa. Que será um jogo difícil, que entramos mais confiantes devido a rodada, que o campeonato não acabou, temos de diminuir os espaços, não podemos errar passes para não tomar contra-ataque e blá blá blá... Eu gosto de mostrar um outro lado do futebol. Clube que não tem passado não é grande e grandes clubes têm grandes ídolos. César dentro e fora dos gramados eu sou seu fã. Legenda da foto: Eu, César e Reinaldo Massarelli (Nardão). Dúvidas, sugestões e reclamações... Vocês sabem o caminho...
Preferi destinar o post de hoje a homenagem de um ídolo. Grande ídolo que faz parte do meu Palmeiras de todos os tempos. Falar da polêmica do Kleber e do jogo contra o Cruzeiro é chover no molhado. Qualquer site ou blog está escrevendo sobre a mesma coisa. Que será um jogo difícil, que entramos mais confiantes devido a rodada, que o campeonato não acabou, temos de diminuir os espaços, não podemos errar passes para não tomar contra-ataque e blá blá blá... Eu gosto de mostrar um outro lado do futebol. Clube que não tem passado não é grande e grandes clubes têm grandes ídolos. César dentro e fora dos gramados eu sou seu fã. Legenda da foto: Eu, César e Reinaldo Massarelli (Nardão). Dúvidas, sugestões e reclamações... Vocês sabem o caminho...
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