Fui indagado certa vez sobre jogadores que não rendem o mesmo na seleção e nos seus times. Existem muitas explicações, cada caso é um caso. Alguns realmente pipocam, outros não se adequam tão facilmente ao sistema tático. Zinho no Palmeiras tinha liberdade pelo campo, na seleção do Parreira tinha a função de marcar e prender a bola ganhou o apelido de “enceradeira”. Raí foi outro exemplo de quem não rendeu tanto assim com a amarelinha, conquistou títulos com o São Paulo, até mesmo com o PSG da França e na seleção não passava de mais um. Um jogador burocrático. Talvez a 10 da seleção tenha pesado. Ronaldinho Gaúcho apesar de ter feito belíssimas partidas pela seleção brasileira não chegou nem perto do Ronaldinho do Barcelona, nesse caso em especifico entendo que o esquema tático era determinante para tal. O que dizer de Adriano? Foi imperador na Itália, fez ótimas partidas, mas nunca foi unanimidade com a camisa canarinha. Robinho até hoje não me mostrou o porquê veio. Luis Fabiano só se encaixou nesse ultimo ano. Tem também o lado inverso, vocês se lembram de terem visto o Taffarel brilhar por algum clube? E o Romário? O baixinho brilhou por vários, mas a amarelinha é que lhe caia bem. Ronaldo então... Quantas Uefas, quantas Champions League, quantos Mundiais Interclubes vocês o viram ganhar? Mas, na seleção ele arrebenta, é o maior goleador em copas do mundo. Messi é um caso típico, ele não se sente bem com a camisa da Argentina. A imagem escolhida saiu em um jornal na Espanha já que lá eles têm o Messi mais de perto. Não acredito que ela pese, acredito que muito se espera dele e ele não se sente a vontade, o sistema tático não o permite cair pelas duas pontas, não permite as suas arrancadas pelo meio. Maradona é o maior ídolo da Argentina e seus bastidores não são motivos de orgulhos. O argentino carece de um ídolo de verdade, esta exigência do Messi ser o que ele é no Barcelona somado ao sistema tático burocrático deixam o futebol dele assim. Mas o blog fala tanto em futebol burocrático, o que seria isso? Parreira ganhou a copa de 94 com toques de lado, salvo as arrancadas de Bebeto e Romário. A Itália de 2006 era um time com 4 zagueiros e 5 volantes. As seleções e clubes no mundo copiam demais o que ocorre nas copas. De 4 em 4 anos, eles inventam moda. É torcer para 2010 ganhe uma seleção que jogue para frente e esqueça um pouco este futebol de resultados.
SISTEMA ON-LINE
Recém-chegados de uma viagem ao continente europeu, onde participaram da Assembléia Geral da ECA (European Club Association), realizada nos dias 7 e 8 de setembro em Genebra, Suíça, os presidentes de Flamengo e Palmeiras, representantes do Clube dos 13 na reunião, mostraram-se entusiasmados com uma mudança prometida pela Fifa para outubro de 2010, que deverá afetar muitos 'aproveitadores' do mundo do futebol. “A Fifa irá criar um sistema on-line de transferências de atletas. O clube 'A' vai preencher um formulário revelando o tipo de contrato - empréstimo ou definitivo -, valor da venda, conta bancária e existência ou não de agentes na transação. O clube 'B', comprador, terá de fazer o mesmo. Se os dados não baterem, a Fifa não libera o registro e o negócio é desfeito na hora” explicou Luiz Gonzaga Belluzzo. “Isso impedirá a lavagem de dinheiro e o subfaturamento dos atletas, o mascaramento das transferências. Vai acabar essa história de falar que vendeu por 12, quando, na verdade, vendeu por 15 e não declarou o restante”, emendou Delair Dumbrosck, presidente do Flamengo. Ainda segundo Belluzzo, a FIFA também está estudando extinguir os chamados 'agentes-fifa' (empresários de jogadores licenciados para trabalhar em todo o mundo) até que este processo seja totalmente instaurado. Durante a Assembléia da ECA, uma outra mudança também poderá afetar diretamente a receita dos clubes brasileiros: o ataque ao sistema denominado '6 + 5'. “Os clubes querem que seis jogadores do time sejam nativos do país e apenas cinco comunitários. A ECA ainda vê isso com reservas, mas a Fifa está preocupada em aumentar a nacionalização nos clubes. Na Inglaterra, por exemplo, há equipes sem nenhum jogador inglês”, exemplificou Belluzzo, sem citar nomes. “Se isso for aprovado, poderá ter reflexos diretos no mercado brasileiro”, emendou. Quanto a isso eu sou a favor. A Espanha tem ótimos jogadores, mas a sua seleção por mais que esteja se destacando agora deixa e muito a desejar. Não tem base. No Brasil só podem atuar 3 estrangeiros por clube.
Espero que vocês tenham gostado do post de ontem, dediquei mais a contar a história de um enorme jogador do nosso Palmeiras. A minha idéia é tornar a fazer isso mais vezes. Tenho muitos jogadores ainda para contar sobre sua carreira e sobre como defendeu o manto alviverde. Dê a sua sugestão, peça o jogador no qual você quer ver homenageado pelo blog.
SISTEMA ON-LINE
Recém-chegados de uma viagem ao continente europeu, onde participaram da Assembléia Geral da ECA (European Club Association), realizada nos dias 7 e 8 de setembro em Genebra, Suíça, os presidentes de Flamengo e Palmeiras, representantes do Clube dos 13 na reunião, mostraram-se entusiasmados com uma mudança prometida pela Fifa para outubro de 2010, que deverá afetar muitos 'aproveitadores' do mundo do futebol. “A Fifa irá criar um sistema on-line de transferências de atletas. O clube 'A' vai preencher um formulário revelando o tipo de contrato - empréstimo ou definitivo -, valor da venda, conta bancária e existência ou não de agentes na transação. O clube 'B', comprador, terá de fazer o mesmo. Se os dados não baterem, a Fifa não libera o registro e o negócio é desfeito na hora” explicou Luiz Gonzaga Belluzzo. “Isso impedirá a lavagem de dinheiro e o subfaturamento dos atletas, o mascaramento das transferências. Vai acabar essa história de falar que vendeu por 12, quando, na verdade, vendeu por 15 e não declarou o restante”, emendou Delair Dumbrosck, presidente do Flamengo. Ainda segundo Belluzzo, a FIFA também está estudando extinguir os chamados 'agentes-fifa' (empresários de jogadores licenciados para trabalhar em todo o mundo) até que este processo seja totalmente instaurado. Durante a Assembléia da ECA, uma outra mudança também poderá afetar diretamente a receita dos clubes brasileiros: o ataque ao sistema denominado '6 + 5'. “Os clubes querem que seis jogadores do time sejam nativos do país e apenas cinco comunitários. A ECA ainda vê isso com reservas, mas a Fifa está preocupada em aumentar a nacionalização nos clubes. Na Inglaterra, por exemplo, há equipes sem nenhum jogador inglês”, exemplificou Belluzzo, sem citar nomes. “Se isso for aprovado, poderá ter reflexos diretos no mercado brasileiro”, emendou. Quanto a isso eu sou a favor. A Espanha tem ótimos jogadores, mas a sua seleção por mais que esteja se destacando agora deixa e muito a desejar. Não tem base. No Brasil só podem atuar 3 estrangeiros por clube.
Espero que vocês tenham gostado do post de ontem, dediquei mais a contar a história de um enorme jogador do nosso Palmeiras. A minha idéia é tornar a fazer isso mais vezes. Tenho muitos jogadores ainda para contar sobre sua carreira e sobre como defendeu o manto alviverde. Dê a sua sugestão, peça o jogador no qual você quer ver homenageado pelo blog.
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