quarta-feira, 19 de agosto de 2009

LEI PELÉ


Algumas pessoas sabem o que se refere esta lei, outras ainda têm dúvidas. Antigamente o clube era dono do atleta, sendo este tendo de jogar aonde os clubes escolhessem e quando escolhessem, pois tinham o seu “passe”. Em 2001 veio a Lei Pelé, no qual o jogador era “livre” e trabalharia por um contrato. O tempo que ficaria no clube e o valor a ser pago para que pudesse ir embora estaria definido no contrato. O “passe” virou “direitos federativos”. O primeiro contrato do atleta poderia ter no máximo 3 anos de validade. No inicio os clubes não viam vantagens em formar atletas, pois se você investe em uma categoria de base e forma uma atleta dos 15 aos 18 quando ele estaria pronto para começar a jogar tinha o direito de assinar com quem quisesse. Isso ajudou a diminuir e muito a força de clubes do interior como Guarani, Ponte Preta e até mesmo a Portuguesa que sempre revelaram atletas que posteriormente eram contratados por times grandes. Vendo esta oportunidade entraram os “empresários”, “agentes de atletas”. Se estruturaram, hoje possuem escritórios enormes no qual tem dados de jogador desde os 10 anos de idade. Lógico as vezes investem em um atleta que não dá certo. Mas, tiramos o Keirrison como exemplo. Foi adquirido por 500 mil e vendido por 38 milhões. Este empresário pode errar em mais um monte de atleta que ainda estará bem. A escravidão não acabou apenas mudou de mão o chicote. Os clubes enfraqueceram, são amadores e não sabem chegar a atletas quando ainda são jovens. O futebol brasileiro virou refém de uma meia dúzia de empresários. Cláudio, Gilmar, Juan Figger, são muitos nomes... Estão querendo mudar o período do primeiro contrato de 3 para 5 anos. Mudar o calendário. São ações, mas não ainda a solução. Até mesmo o clube dos 13 sabe disso: “Todos sabem que a Lei Pelé beneficiou os jogadores e os empresários. Nunca mais os clubes terão os privilégios de antigamente”. Antes de sairmos copiando os europeus temos de estudar a nossa cultura. Sem uma grande reforma na Lei Pelé o futebol brasileiro só tende a piorar. Antes perdíamos jogadores para grandes clubes. Hoje vão para o Qatar, Uzbequistão, Rússia, Israel...

CLUBE DOS 13

Continuando o resumo daquele papo com o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, ele tem uma visão parecida com a do blogueiro aqui em relação a Copa de 2014, quando lhe foi perguntado como o Clube dos 13 a via: “Eu vou dar a minha opinião pessoal. Acho excelente em vários aspectos. O nosso futebol será ainda mais valorizado. Os clubes têm ótima oportunidade para ganhar dinheiro. Mas, eu tenho uma grande preocupação. Ela está na construção de estádios que possam virar elefantes brancos. A preocupação de difundir o futebol e construir arenas onde não há clubes representativos é preocupante. E depois da Copa? Como ficarão esses estádios? Milhões de reais serão gastos. Eu acho que é preciso responsabilidade com os investimentos. Construir estádios por construir não leva a nada. O Brasil não pode jogar dinheiro fora. Eu peço bom senso das pessoas que vão definir o Mundial”. Bem, bom senso não terão. Como diz o Lula: Nunca na história deste país irão ver tanto dinheiro público sendo gasto com nada. Se o Brasil perder a Copa vai rolar uma CPI que não dará em nada. Se ganhar nem auditoria das contas irão fazer.

CONTRA O COXA

É obrigação a vitória. Apesar dos inúmeros desfalques o Coritiba é uma equipe que vem cambaleando no campeonato e não seremos nós que iremos levantálos. Não temos que torcer para Curintia e nem para ninguém. Somos líderes e assim continuaremos até o final do campeonato.

No mais é isso. Estou me preparando para poder ir ao jogo em SP. Hoje em Curitiba não vou devido a gripe suína. Dicas, sugestões, reclamações...

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