sábado, 8 de agosto de 2009

VERDADEIRA HISTÓRIA DO PANETONE


O ano era 1950 a Imobiliária Aricanduva, cujo dono era Adhemar de Barros, consegue um empréstimo no Estado de SP. Estado este que o governador era o mesmo Adhemar. O dinheiro serviria para terraplanar e construir casas aonde hoje se chama Morumbi. Um escândalo de corrupção na época. O bairro com todas as benfeitorias passa a se chamar justamente JARDIM LEONOR, nome da esposa do Adhemar de Barros, Leonor Mendes de Barros (nome da escola que eu fiz meu pré). Em 1966, em pleno regime de ditadura militar, Laudo Natel, o ex-secretário da maracutaia havia se tornado Presidente do São Paulo FC e, ao mesmo tempo, ocupava o posto de vice-governador do Estado. Adhemar de Barros, então governador, foi cassado. Advinha quem era presidente do São Paulo e governador do estado? Este senhor se sentava no banco de reservas nas partidas para pressionar os árbitros e a FPF, assim o São Paulo sairia da fila. Em 1971 a pressão de Natel foi tão grande que o Armando Marques cometeu um dos maiores assaltos na final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras. Anulando um gol legitimo do Leivinha. A atuação foi tão escandalosa que é comentada até hoje nos sites do próprio São Paulo. Este mesmo governador, da época da ditadura, determinou que os estudantes da rede pública vendessem carnês chamados "Paulistão" para ajudar na construção do estádio. Na semifinal do brasileiro de 1981 o São Paulo contratou 3 seguranças da Ponte Preta para um trabalho especial no Morumbi. Jogavam São Paulo e Botafogo. O Botafogo havia vencido o jogo de ida no Maracanã e vencia novamente o São Paulo, em pleno Morumbi, por 2 a 0. No intervalo, os 3 seguranças tiveram o acesso facilitado ao vestiário dos árbitros, que foram agredidos e receberam ameaças ainda maiores para o final do jogo. No segundo tempo o São Paulo virou a partida, se classificou e os seguranças foram levados de volta para Campinas. O árbitro Bráulio Zannoto declarou ao longo da semana que foi agredido no vestiário por homens armados, e admitiu ter errado ao não paralisar o jogo ou ao menos relatar o ocorrido na súmula, por medo das consequências. Em 1990 o São Paulo foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paulista, mas com o apoio dos dirigentes da FPF conseguiram reverter no “tapetão”. Em 1994, irritada com o ostracismo provocado pela rivalidade entre Palmeiras e Corinthians, e principalmente pela supremacia do Verdão, bicampeão paulista e brasileiro daqueles anos, a diretoria do São Paulo mandou esburacar o gramado do Morumbi para impedir que o último jogo do campeonato, de entrega de faixas, entre Palmeiras e Corinthians, fosse realizado no Morumbi. Sei que o texto é longo e pode até ser chato. Mas, analisem. Não foi somente uma diretoria de uma época. São décadas e décadas de maracutaia. Um clube que se diz exemplo. Por estas e outras que o Curintia está certo de não mandar seus jogos no Panetone. Alguns comentaristas babacas destas mesas redondas criticam a ação. Mas estão vendo só o lado financeiro. O presidente Belluzzo também está certo de querer jogar lá somente quando formos visitantes. Como eu já disse antes. Torcedor se faz com paixão. O verdadeiro torcedor não enche estádio só quando o time está bem. Vocês não tem torcida. Vocês tem simpatizantes, palavra esta que conhecem bem. (fonte: Ponto Verde).

Sei que tenho escrito demais. Mas é que são textos longos. Continuem a me escrever e-mails. Acho que teve um povo que me enjôo de ler. Não me escreve mais.

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